quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Esboço - Jesus, o remédio para uma igreja enferma






- Alguns estudiosos da Bíblia, dentre as fileiras do Dispensacionalismo, afirmam que
as setes igrejas da Ásia Menor são um símbolo dos sete períodos da história da igreja, assim classificados:


- Éfeso simboliza a igreja apostólica;

- Esmirna, a igreja dos mártires;

- Pérgamo, a igreja oficial dos tempos de Constantino;

- Tiatira, a igreja apóstata da Idade Média;

- Sardes, a igreja da Reforma;

- Filadélfia, a igreja das missões modernas e Laodicéia, a igreja contemporânea.


Essa classificação, entretanto, não tem qualquer amparo histórico nem qualquer fundamentação bíblica.

- Jesus elogia duas dessas igrejas: Esmirna e Filadélfia, mesmo sendo a primeira pobre e a segunda fraca.

- Quatro delas recebem elogios e censuras: Éfeso, Pérgamo, Tiatira e Sardes. A última, Laodicéia, só recebe censuras e nenhum elogio.

Algumas lições podemos aprender com essas igrejas:

1. Jesus conhece profundamente a sua igreja.

- Jesus está no meio da igreja e anda no meio dela.

- Para cinco dessas igrejas (Éfeso, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) Jesus disse: “Eu conheço as tuas obras”. Para a igreja de Esmirna Jesus disse: “Eu conheço a tua tribulação” e a para a igreja de Pérgamo, Jesus disse: “Eu conheço o lugar onde habitas, onde está o trono de Satanás”.

- Jesus conhece as obras da igreja, os sofrimentos da igreja e o lugar onde a igreja está estabelecida.

2. Jesus não se impressiona com aquilo que impressiona a igreja.

- O diagnóstico de Jesus difere da nossa avaliação.

- O que nos impressiona, não impressiona a Jesus.

- À pobre igreja de Esmirna Jesus disse: “Tu és rica”; mas à rica igreja de Laodicéia Jesus disse: “Tu és pobre”.

- A riqueza de uma igreja não está na beleza do seu santuário nem na pujança de seu orçamento, mas na vida espiritual de seus membros.

- À igreja de Sardes que dá nota máxima para sua espiritualidade, julgando-se uma igreja viva, Jesus diz: “Tu estás morta”.

- À igreja de Filadélfia que tinha pouca força, Jesus diz: “Eu coloquei uma porta aberta diante de ti”.

3. Jesus não se contenta com doutrina sem amor nem com amor sem doutrina.

- Jesus elogia a igreja de Éfeso por sua fidelidade doutrinária, mas a reprova pelo abandono do seu primeiro amor.

- A igreja de Éfeso era ortodoxa, mas faltava-lhe piedade. Tinha teologia boa, mas não devoção fervorosa.

- Por outro lado, Jesus elogia a igreja de Tiatira pelo seu amor, mas a reprova pela sua falta de zelo na doutrina.

- A igreja tinha obras abundantes, mas estava tolerando o ensino de uma falsa profetisa.

- Não podemos separar a ortodoxia da piedade nem a doutrina da prática do amor.

4. Jesus sempre se apresenta como solução para os males da igreja.

- A restauração da igreja não está na busca das novidades do mercado da fé, mas em sua volta para Jesus.

- Ele é o remédio para uma igreja enferma, o tônico para uma igreja fraca e o caminho para uma igreja transviada.

- À igreja de Sardes, onde havia morte espiritual, Jesus se apresenta como aquele que tem os sete Espíritos de Deus, para reavivá-la.

- À igreja de Esmirna que enfrenta a perseguição e o martírio, Jesus se apresenta como aquele que venceu a morte.

- Jesus é plenamente suficiente para suprir as necessidades da sua igreja, plenamente poderoso para restaurar a sua igreja e plenamente gracioso para galardoar a sua igreja.

5. Jesus se apresenta à sua igreja para fazer alertas e também promessas.

- Para todas as igrejas Jesus faz solenes alertas e também generosas promessas.

- Andar pelos atalhos da desobediência é receber o chicote da disciplina e permanecer no pecado é receber o mais solene juízo. Mas permanecer na verdade é ser vencedor.

- Arrepender-se e voltar-se para Deus é receber do Filho de Deus as mais gloriosas promessas de bênçãos no tempo e na eternidade, na terra e no céu!


AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes
FONTE: http://hernandesdiaslopes.com.br 


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